Revista EXIT! nº 11, Julho 2013
SUMÁRIO E EDITORIAL
1 Introdução: O renascimento da economia no actual discurso feminista
2 A contradição em processo como lógica fundamental do capitalismo
3 Sobre a relação de dissociação-valor e contradição em processo como lógica fundamental do capitalismo
4 Os aspectos de “care” da teoria da regulação (Silke Chorus)
5 "Mais-valia e escala humana" (Sabine Plonz)
6 A re-definição do económico com a ajuda da categoria (re)produtividade? (Biesecker/Hofmeister)
7 Para lá do paradigma do trabalho? (Irene Dölling)
8 Uma defesa equivocada das dimensões teóricas macro na investigação sobre o género (Brigitte Young)
9 Decadência do capitalismo e "grande transformação" em sentido feminista? (Ingrid Kurz-Scherf)
10 Observações finais sobre críticas feministas recentes da economia a partir da perspectiva da crítica da dissociação-valor
11 Resumo: crítica feminista da economia, contradição interna do capital em processo e dissociação-valor como princípio social formal
5 Psicologismo de pobre
6 Será o capitalismo criticável só por causa da falta de funcionalidade?
7 Crise e emancipação social
8 Excurso: fará a dissociação-valor do fetiche o criador de um mundo de marionetas?
9 A crise como relação subjectiva de vontade
A diferença entre racismo colonial e biologia racial
A autonomia do racismo
A não-dialéctica do racismo após a liquidação do sujeito
O debate Sarrazin e a crise
Ambivalências racistas
A autonomia do racismo como atestado social
Degeneração e crise no racismo
Com a revolução conservadora a caminho do "racismo sem raças"
Determinismo - sociologismo - hereditariedade
O racismo após a crise
Racismo anti-muçulmano
Parte I: Anti-sionismo em O Espírito do Judaísmo de Hegel
1 "Teologia Política" ou "forma fetiche da política"?
2 O contexto da fundamentação na teoria do sujeito do anti-sionismo hegeliano
3 O fetiche da política
"Nós não pagamos pela vossa crise" foi o slogan apresentado com determinação desafiadora nos primeiros protestos da esquerda contra a política para a crise na Alemanha e na União Europeia. A ideia de que e quanto deve ser "pago pela crise" – como se fosse uma compra cara, mas agora mesmo necessária – pôde surgir na esteira das medidas governamentais cujo objectivo era evitar o colapso do sistema bancário e monetário. A pressão de desvalorização foi então transferida provisoriamente, por meio de garantias e apoios do sector público, do sistema financeiro para a dívida pública e em ordens de grandeza dificilmente imagináveis, mas de pelo menos dezenas de milhares de milhões. O Estado, assim criticaram os partidos de esquerda e não só, usou o "nosso dinheiro" para garantir lucros privados; dinheiro que, supostamente, devia ser poupado, uma vez que na senda da Agenda 2010 os benefícios sociais têm sido reduzidos e os gastos com educação e cultura têm sido limitados.
O crash financeiro não foi percebido como manifestação de uma crise social geral da acumulação capitalista, mas apenas como problema de uma pequena elite de especuladores, de qualquer maneira moralmente depravados, que usaram a sua influência política injusta para nacionalizar as perdas, depois de terem metido no bolso privado os lucros dos "rendimentos sem trabalho" das suas acções prejudiciais para o bem comum. As implicações estruturalmente anti-semitas de tal interpretação do processo de crise saltam à vista. Mesmo hoje em dia, as respostas à crise divulgadas pela esquerda não estão isentas de tais implicações nem impregnadas por uma análise social e crítica da ideologia à altura dos acontecimentos.
As tentativas tudo menos sistematicamente planeadas de passar a dominar politicamente os sempre novos surtos de desvalorização na Europa parecem às esquerdas próximas dos partidos obviamente como acção estatal soberana a que apenas teria de ser dado um conteúdo diferente, mais social. "Mas a questão de quem paga a crise poderia ser respondida de forma diferente. Em vez de resgatar os bancos e proteger as grandes fortunas, deviam ser exactamente estes os chamados a pagar”. É o que escreve, por exemplo, a associação de estudantes "DIE LINKE.SDS” num folheto para a campanha "Blockupy" de 2013. O objetivo de "Blockupy" era bloquear (de novo) no final de Maio em Frankfurt o Banco Central Europeu e as sedes dos grandes bancos comerciais alemães, de acordo com a SDS "aproveitadores da crise", dando assim um sinal contra a política europeia e alemã para a crise e seus efeitos de facto catastróficos nas condições de vida, em particular das populações do sul da Europa (Sobre as últimas campanhas deste género ver também a crítica de JustIn Monday em Phase 2, 42/2013).
Que os bancos e as "grandes fortunas" até agora foram protegidos (desde Chipre já nem sequer é o caso) não porque a política serve intencionalmente os interesses das pessoas erradas, mas porque apenas a circulação e (pseudo)valorização do capital financeiro a ser mantida a todo custo impede o colapso imediato da reprodução social na forma da dissociação-valor, é coisa que pelos vistos não vêm à ideia da nova geração estudantil de quadros de esquerda, apesar de todos os círculos de leitura do Capital. Como não lhe vem à ideia a necessidade de os programas públicos para salvar os bancos ou, como na eurolândia, orçamentos estaduais inteiros, terem de ser financiados à custa dos trabalhadores, desempregados e pensionistas. A riqueza capitalista não é uma "fortuna" de que se possa dispor ou de que o Estado possa dispor livremente num acto soberano de despotismo para servir boas finalidades. Pelo contrário, é a contradição em processo de uma majoração permanente do dinheiro como um fim em si mesmo, minando simultaneamente as suas próprias condições históricas. Uma vez que a sua substância fetichista é o que Marx chamou "trabalho abstracto", ela só existe e se mantém enquanto for possível gerar emprego produtivo de valor. A consciência reificada da esquerda, onde se erguem exigências políticas como as citadas, cai mesmo atrás do entendimento limitado do senso comum daqueles que ela tanto gostaria de ver expropriados. A maioria dos proprietários de acções pelo menos sabe que a sua “fortuna” só conserva o valor se for investida com sucesso, por muito desprovidos que eles estejam de qualquer conhecimento das categorias de Marx e dos complexos processos de mediação por estas determinados.
Também aos manifestantes de esquerda contra a crise da actual aliança "Blockupy" falta uma adequada avaliação dos acontecimentos na Europa, crítica da economia e da política. Por um lado, parece ter sido esquecido, de acordo com a percepção geral, pelo menos por alguns dos grupos da aliança como o SDS, que os surtos de desvalorização, que há muitos meses vêm sendo debatidos e tratados como uma "crise da dívida soberana" com rigorosos programas de austeridade, são antes de mais o resultado das primeiras medidas políticas anti-crise e justamente por isso não podem ser tratados com a expropriação ou liquidação dos bancos privados anteriormente "resgatados". A base do crescimento económico bem como do financiamento público baseado em dívida foi uma valorização capitalista aparente a nível financeiro durante décadas desde os anos de 1980. Por isso esta é mantida através de medidas como cortes nas taxas de juros e, ao mesmo tempo, aos seus actores de todas as posições políticas fazem-se acusações morais e exige-se-lhes uma rigorosa "regulação" do sector bancário – na esperança de assim conseguir evitar uma nova crise financeira sem ter de remover as suas causas profundas.
Em segundo lugar, os activistas "Blockupy" caíram duma ponta à outra no politicismo de esquerda. No seu apelo, provavelmente em referência ao conceito de regime de acumulação da teoria da regulação, eles falam permanentemente de "regime europeu de crise" que pretendem enfrentar no seu "coração" (Frankfurt am Main). As diferenças entre a crise e a acumulação de capital são assim apagadas, na medida em que ambas as situações são apresentadas como susceptíveis de moderação política e, por conseguinte, como uma questão de cálculo de interesses racional. Além disso, não fica claro se é a crise que governa, ou se ela é gerida ou administrada, ou se constitui o meio de governo. Talvez seja mesmo tudo isso ao mesmo tempo. Em todo o caso o discurso sobre regime de crise é acertado, porque a crise na UE, devido à moeda comum instável e aos desequilíbrios na sua área económica integrada, assume formas de desenvolvimento politicamente mediadas em maior medida que noutras regiões. A pressão de desvalorização faz-se sentir na zona euro imediatamente a nível económico, mas não se pode, como em outros países, fazer-lhe face através da desvalorização da moeda nacional. Em vez disso, a troica, justamente odiada na Europa e dominada pela Alemanha, impõe aos países cujo financiamento por emissão de dívida pública esbarra nos limites impostos pela crise os implacáveis programas de empobrecimento, que naturalmente também arruínam o último crescimento económico e com ele os pressupostos do boom de exportação alemão. Nestas contradições se torna manifesta a insuficiência da análise em que se baseiam campanhas como a "Blockupy". A Alemanha e os seus bancos não "beneficiam" da crise, pelo contrário, eles foram os beneficiários de uma situação que entrou em crise como resultado do crash financeiro. Eles conseguiram até agora quando muito manter os danos afastados de si e continuar a exportar para a periferia do espaço europeu como anteriormente os bens industriais subsidiados pelas medidas da Agenda 2010. Mas, na medida em que o poder aquisitivo dos habituais compradores anteriores é reduzido com a poupança forçada e o empobrecimento, também o modelo de exportação alemão se afundará.
O único aspecto simpático no "Blockupy", além do empenhamento explicitamente planeado contra a desumana política de refugiados alemã-europeia, é a tentativa de fazer ver aparecer na RFA uma marca de solidariedade para com as pessoas afectadas pelas políticas de austeridade e enfrentar a desavergonhada arrogância alemã de que está impregnada tanto a política do Governo Federal como a consciência de mesa reservada de grande parte da população, que não quer reconhecer como sua própria a "miséria grega", porque tudo o que é ameaçador para ela já sempre veio de fora (pense-se, neste contexto, também nos discursos terríveis sobre "imigração da pobreza" e "abuso de asilo"). As tomadas de posição que se podem encontrar no apelo do "Blockupy" "contra qualquer interpretação reacionária ou racista da crise – venham elas ‘de baixo ou de cima’ - seja em forma anti-semita, antimuçulmana ou anticiganista", pelo contrário, surgem mais como palavras da boca para fora. Afinal de contas ainda nem sequer se deixou de usar o nome que toma como referência positiva o movimento “Occupy”, estruturalmente e por vezes até mesmo manifestamente anti-semita. Continua também a entender-se o nacionalismo principalmente como uma táctica "para virar uns contra os outros" "os trabalhadores, os desempregados e os precários" em vários países e "para nos dividir". Também a referência ao agravamento da desigualdade entre os sexos no apelo é feita só de passagem e sem mediação com as outras tomadas de posição e exigências.
A falta de profundidade na análise, em termos de teoria da crise na base de uma crítica categorial da socialização patriarcal capitalista, dentro da esquerda que suporta o "Blockupy" tem correspondência na flagrante e sem dúvida devastadora falta de entendimento no que respeita à ligação interna com as generalizadas ideologias do quotidiano e de crise. Tanto à crise como às formas regressivas de a digerir, as esquerdas de partido e do movimento nada mais têm a opor que fórmulas vazias em termos de pseudo-crítica da ideologia e a exigência insossa de "democratização de todos os domínios da vida”. Nestas condições dificilmente se pode esperar deles mais e melhor do que a auto-administração (é claro que "solidária") da miséria capitalista de crise, mesmo que as "relações de forças" políticas lhes sejam mais favoráveis. Pelo contrário, é de recear que as lutas defensivas que continuam desamparadas e imanentes bem como a agitação social na Europa e em todo o mundo, com que a aliança "Blockupy" se solidariza, sucumbam às ideologias já actualmente em expansão, como na Hungria, onde ataques assassinos anticiganistas e campanhas anti-semitas se completam de forma perversa sendo assim a orientação nacionalista autoritária de cima completada com o “empenhamento” popular de baixo.
Tudo isso mostra mais uma vez o quanto é importante não deixar degenerar no chavão anti-capitalista a crítica do patriarcado fetichista de produção de mercadorias justamente em sua crise fundamental. A perspectiva de transformação da situação que se torna cada vez mais insustentável, para lá de pseudo-alternativas bem intencionadas e receitas autoritárias, abre-se apenas com base na teoria crítica desta sociedade. Também só se pode fazer frente às muitas variantes de degradação ideológica se a conexão interna das diversas formas de falsa consciência for compreendida e as suas mudanças históricas e dos ciclos económicos forem mediadas com os processos de crise da totalidade social quebrada. O número 11 da revista EXIT! agora apresentado contém vários ensaios sobre crítica da economia e da ideologia que assumem tal pretensão:
A crítica feminista da economia está de volta desde que a crise se agudizou na segunda metade da década de 2000. No seu texto FEMINISMO – CAPITALISMO – ECONOMIA – CRISE Roswitha Scholz ocupa-se, na perspectiva da crítica da dissociação e do valor, de diversas abordagens feministas de crítica da economia que têm por referência análises de Marx. No centro delas está uma compreensão da “contradição em processo” e do limite interno do capitalismo reformulada à maneira feminista. Mostra-se que as referidas teorias permanecem num quadro imanente, reformista. Assim o "care" é posto como momento utópico, sem ver que a dimensão da reprodução conotada com o “feminino” sempre foi inerente ao patriarcado capitalista e não pode por isso ser prolongada no futuro como simples utopia. Não em último lugar coloca-se a questão da financiabilidade das actividades de “care”, se a massa absoluta de mais-valia se derrete, um facto que acaba por ser ignorado – mesmo quando é sabido. Também se evidencia que no feminismo mesmo concepções de orientação crítica do trabalho e de dimensão macro não rompem realmente com os princípios do patriarcado capitalista; em vez disso procuram-se soluções compatíveis com o capitalismo, mesmo que se admita – coisa impensável há poucos anos – a possibilidade de colapso do mesmo. No essencial tais reflexões feministas são susceptíveis de apropriação pela administração da crise, na senda do "colapso da modernização" (Robert Kurz) que hoje está à vista em toda a parte.
A segunda e última parte do fragmento CRISE E CRÍTICA, do espólio de Robert Kurz, uma propedêutica à teoria da crise e à crítica categorial, trata dos seguintes temas: a tentativa de denunciar a teoria radical da crise ou os seus representantes pela via da psicologização; a acusação de que se trataria de uma crítica meramente moralista que só reprova no capitalismo a sua falta de capacidade funcional; a relação entre crise fundamental e emancipação social; a acusação de que a crítica da dissociação e do valor faria do fetiche o criador de um mundo de marionetas; e, finalmente, a ideia da crise como uma relação de vontade meramente subjectiva, sem qualquer fundamento objectivo nas leis da reprodução fetichista.
No texto A DUPLA NATUREZA DO RACISMO JustIn Monday trata da relação entre racismo e crise. Desenvolve a tese de que o racismo hoje existente é composto por duas tendências opostas: além de imagens estereotipadas dos estranhos, também inclui auto-imagens contendo afirmações sobre o modo como se estabelece ou devia estabelecer a relação entre os indivíduos e a sociedade. Tanto a evolução histórica destas representações como a sua importância para os sujeitos racistas variam consideravelmente, razão pela qual o texto procura, em conexão com essa distinção, esclarecer como estes dois pólos se comportam no desenvolvimento histórico de crise da socialização pelo valor. Pois, por muito que os/as racistas invoquem o seu direito ao livre arbítrio, a sua situação não lhes permite formar o pensamento livremente. Com a história de crises o racismo mudou não só os seus conteúdos, mas também a relação desses conteúdos com a forma das relações sociais. Esta mudança é demonstrada tanto pela análise das principais imagens e teorias racistas como pela análise dos problemas que as diferentes variantes de reacções anti-racistas trouxeram e trazem.
No seu texto CRÍTICA DA FORMA E DA IDEOLOGIA DOS PRIMEIROS SISTEMAS DE HEGEL, dividido entre a presente e a próxima edição da EXIT!, Daniel Späth assume a tarefa de desmistificar o estatuto eminente até hoje ocupado por Hegel nas teorias radicais de esquerda. A tese é que esse estatuto assenta numa maneira de ver que nega a ruptura categorial estabelecida entre Hegel e Marx e, em vez disso, apresenta a crítica radical como um mero apêndice das figuras do pensamento hegeliano, cujo poder subversivo residiria na acentuação das suas ideias, que apenas teriam de ser viradas de pernas para o ar de maneira materialista. Esta tese será demonstrada na segunda parte do trabalho, em que os primeiros sistemas de Hegel, incluindo a Fenomenologia do Espírito, serão submetidos a uma crítica da forma e da ideologia. A primeira parte aqui apresentada examina os primeiros escritos de Hegel sobre a religião e o anti-sionismo aí manifesto, especialmente em O Espírito do judaísmo. Coloca-se a questão do porquê do anti-sionismo: será ele uma expressão religiosa da "teologia política" ou, na realidade, consequência originária do "fetiche da política" burguês?
Esta edição da revista termina com quatro recensões: Udo Winkel em HELMUT DAHMERS INTERVENTIONEN [INTERVENÇÕES DE HELMUT DAHMER] pretende abrir o apetite para uma antologia de pequenos textos de Dahmer com uma coleção de citações. Claus Peter Ortlieb discute em TÄUSCHUNGEN DES INDIVIDUALISMUS [ILUSÕES DO INDIVIDUALISMO] um livro publicado recentemente com os primeiros escritos de Alfred Sohn-Rethel. O texto de Udo Winkel NEUE LOKALE UNTERSUCHUNGEN ZUR ARISIERUNG UND ENTNAZIFIZIERUNG [NOVAS PESQUISAS LOCAIS SOBRE EXPROPRIAÇÃO DOS JUDEUS E DESNAZIFICAÇÃO] lida com a pesquisa sobre a história do nacional-socialismo na região de Nuremberga. E finalmente Udo Winkel em BEITRÄGE ZUR MARX-ENGELS-FORSCHUNG [CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA SOBRE MARX-ENGELS] chama a atenção para alguns dos mais notáveis volumes especiais das obras completas de Marx-Engels.
Em Fevereiro de 2013 foram publicados dois livros de Robert Kurz na editora TIAMAT, Berlim: A segunda edição inalterada de Die Welt als Wille und Design. Postmoderne, Lifestyle-Linke und die Ästhetisierung der Krise [O Mundo como vontade e design. Pós-modernidade, esquerda de estilo de vida e estetização da crise], Critica Diabolis 85, 192 pp., 14 Eur [D] e a antologia Weltkrise und Ignoranz – Kapitalismus im Niedergang. Ausgewählte Schriften [Crise mundial e ignorância - O capitalismo em declínio. Escritos Seleccionados], Critica Diabolis 204, 240 pp., 16 Eur [D]. Em Maio de 2013, pela editora LAIKA, Hamburgo, a coletânea de ensaios de Robert Kurz: Der Tod des Kapitalismus. Marxsche Theorie, Krise und Überwindung des Kapitalismus [A morte do capitalismo. A teoria de Marx, a crise e a abolição do capitalismo], 168 pp, 14,90 Eur [D].
Como sempre, agradecemos a Angela Aey pelo seu trabalho dedicado no layout da revista. Georg Gangl deixou a redacção e a Europa em direcção a Taiwan. Agradecemos a sua colaboração esperando um regresso não muito demorado.
Johannes Bareuther pela redacção, fim de Maio de 2013
Original EXIT! Heft 11 (Juli 2013) Inhalt und Editorial in www.exit-online.org