CONVITE PARA O SEMINÁRIO-EXIT! DE 4 A 6.11.2005 EM ELMSTEIN

FORMAÇÃO DA IDEOLOGIA E VIRAGEM À DIREITA DA ESQUERDA

Queridas amigas e amigos,

No nosso seminário deste ano continuamos com o tema do ano passado – ideologias de crise e digestão da crise – com novas intervenções. Há motivos mais que suficientes para isso. Depois dos protestos contra Hartz IV, com justificações ideológicas nestes tempos questionáveis, e do desastre verde-vermelho (independentemente do resultado das eleições) (1), surgiu um novo partido de esquerda, que não se coíbe de utilizar os slogans populistas (de direita) e quer servir-nos frases feitas estatistas-nacionalistas como solução para a crise global do capitalismo. A base destes novos movimentos de protesto está em perfeita consonância com a criação deste partido, ainda que não seja idêntica a ele. Mas também no seio da crítica teórica social e laboral se faz notar "gente de direita vinda da esquerda". As fronteiras esbatem-se. Nós, pela nossa parte, não condenamos os protestos sociais em bloco, contudo devem ser assinaladas as ciladas ideológicas contrárias a uma crítica radical da sociedade.

No entanto não basta diagnosticar superficialmente um padrão de direita, por exemplo em Lafontaine. Nós queremos muito mais do que isso, queremos analisar com precisão as condições da formação de uma ideologia regressiva na crise e, ao mesmo tempo, analisar o próprio conceito de ideologia. É errado tomar as ideologias essencialmente como meros "reflexos" assentes em relações e evoluções objectivadas, o que de resto corresponde ainda a uma velha crítica do valor objectivisticamente reduzida. Trata-se, pelo contrário, de entender a ideologia como um plano próprio e retirar daí as respectivas ilações. É o que queremos analisar no seminário sob os temas "Keynesianismo", "Paz", "Formação da Ideologia no Patriarcado Produtor de Mercadorias", assim como "A Queda da Nova Classe Média e o Fim da Alemanha S.A."

Desta vez tentamos limitar a densidade do programa, a fim de deixar tempo suficiente para conversas pessoais e para as pessoas se conhecerem.

Programa:

Sexta-Feira, 4.11. Chegada

17.00 - 19.00 Informações e discussão sobre o projecto EXIT! em geral.

19.00 Jantar

20.00 Assembleia-geral da Associação EXIT!

Sábado, 5.11.

10.00 - 12.00 KEYNES REDIVIVO?- Contra uma forma popular da ideologia de crise (Hanns von Bosse)

Os absurdos do consenso neoliberal que domina a política e as ciências económicas reavivaram, na esquerda e muito para lá dela, uma crítica já dada como morta, que gostaria de se fazer passar por crítica ao capitalismo, mas que tem em comum com o seu objecto o pressuposto cego de todas as formas fetichistas da socialização capitalista: o Keynesianismo. Como exemplo disso podemos citar o sobremaneira bem sucedido livro de Albrecht Müller "A Mentira da Reforma" ("Die Reformlüge"), mas também a receptividade crescente de economistas como Bofinger, Flassbeck, entre outros. Eles fornecem o alimento espiritual ao WASG (2), à ATTAC e à maioria das iniciativas político-sociais. Uma critica de intervenção contra este revivalismo não se pode limitar apenas a meras denúncias ("nostalgia keynesiana"), mas tem sim de salientar as deficiências argumentativas essenciais daquela ideologia.

Relatório e Discussão

12.00 Almoço

14.00 - 16.00 "PAZ". Sobre a génese histórica e a actualidade de um conceito (Petra Haarmann)

O conceito de paz é tão matizado como o seu mais recente símbolo, a bandeira arco-íris, que é agitada em todo o lado pelos movimentos em frente das câmaras. Não é só que cada sujeito se apropria do conteúdo do conceito arbitrariamente (o que ele é obrigado a fazer sempre como concretização da abstracção); além disso aqui branqueia-se, naquele lugar especial, a "verdadeira" Liberdade" do indivíduo moderno – a sua consciência. E a consciência fala. Pois, quer se trate de empréstimos da pré-modernidade com ar religioso, os quais como práticas de liberdade de fé individual não remetem propriamente para um compromisso comum, quer se invoquem os direitos humanos modernos a fim de prevenir acções de guerra, ou se trate pelo contrário de levar a paz aos "outros" apenas por meio de intervenções belicistas: em todos os casos é sempre o sujeito, que invoca o Estado, ou que actua contra outros estados, para preservar o seu estatuto.

Nesta intervenção, concebida em forma de WORKSHOP, é objectivo de Petra Haarmann, juntamente com os participantes deste seminário ir no encalço da resposta à questão porque a "paz", apesar da arbitrariedade do conteúdo do conceito na Modernidade, fica limitada à tríade Sujeito/Estatuto/Estado, e porque é que esta relação é directamente cimentada por uma colorida fantasia de homens bons, que agita a bandeira, marchando.

Os participantes inscritos no seminário recebem textos preparatórios e um papel com as teses.

16.00 - 17.00 Intervalo

17.00 -19.00 FORMAÇÃO DA IDEOLOGIA E CRITICA DA IDEOLOGIA NO PATRIARCADO PRODUTOR DE MERCADORIAS (Martin Dornis)

As bases do conceito de ideologia em Marx, Lukács e Adorno serão analisadas no contexto da crítica da dissociação e do valor, no que diz respeito à constituição do sujeito, à identidade e à ideologia. Procura-se com isto contextualizar o racismo, o anti-semitismo, o sexismo e as ideologias da desigualdade social. A relação sociedade – individuo também será visada neste contexto.

As ideologias metamorfoseiam-se no processo social e alteram a sua face em correspondência. Não por último, também disso se trata nesta intervenção. As palavras chave aqui seriam: Do anti-semitismo secundário ao novo anti-semitismo, do biologismo ao culturalismo, da possibilidade de mudança radical da sociedade antes de 1989 à ideologia actual do capitalismo perpétuo (elogio do "risco", do crescimento, etc.). A posição aqui tomada demarca-se de um desvanecimento ou redução da crítica da ideologia, como é acusada com razão a "crítica tradicional do valor", da mesma forma como se demarca de um reducionismo à critica da ideologia mais ou menos de acordo com o padrão das cenas "anti-alemãs".

Comunicação e discussão

19.00 Jantar

Domingo, 6.11.

10.00 - 12.00 O FIM DA ALEMANHA S.A. E A QUEDA DA NOVA CLASSE MÉDIA (Robert Kurz)

Enquanto uma grande parte da esquerda tradicional (e da pós-moderna) adivinha uma brisa matinal e proclama o regresso da luta de classes, o motivo destas rupturas aparentes é algo completamente diferente: o fim do capital financeiro das corporações nacionais no processo de crise da globalização, a liquidação da Alemanha S.A. e a queda da nova classe média. Daqui resulta uma formação ideológica regressiva, que só na fachada é marxista tradicional, mas que em boa verdade mobiliza uma estreita crítica capitalista neo pequeno-burguesa, que se pode designar como a matriz de um anti-semitismo estrutural. A história específica alemã e a constituição do fordismo tiveram aqui um papel tão importante como a metamorfose geral do ex-"sujeito das classes" no capitalismo. Apenas através da análise desta profunda conexão se poderão desenvolver os critérios para uma intervenção crítica.

Comunicação e discussão

13.00 Almoço. Partida

Custos para o Seminário:

Variante A

2 Noites com pensão completa

em quarto duplo com Dusche e WC

+ Entrada Seminário

Total: 90,00 Euro

Variante B

2 Noites com pensão completa

em quarto com várias camas

+ Entrada Seminário

Total: 75,00 Euro

Variante C

Só participação no seminário

Entrada Seminário 15.- Euro

O pagamento da inscrição poderá ser efectuado por transferência bancária para a seguinte conta:

Kritische Gesellschaftsw. e.V

446551466

BLZ 44010046

Postbank Dortmund

O contacto electrónico para preços de seminário mais acessíveis é: seminar + @exit-online.org (PF. fazer a junção manualmente e cortar o sinal +)

Inscrições :

Per E-mail: seminar + @exit-online.org (PF. fazer a junção manualmente e cortar o sinal +)

Por Carta:

Verein für kritische Gesellschaftswissenschaften

Postfach 210721

42357 Wuppertal

Em nome da redacção, Roswitha Scholz

  1.  O texto é anterior às eleições alemãs de 18.09.2005 (N.T.)
  2. WASG: Wahlalternative Arbeit und soziale Gerechtigkeit (Alternativa Eleitoral Trabalho e Justiça Social), do ex-presidente do SPD Oskar Lafontaine.

Roteiro para a Estalagem Naturfreundehaus em Elmstein

Viajar de automóvel é mais acessível, já que Elmstein fica um pouco

afastado da possibilidade mais próxima de transportes públicos, nomeadamente comboio.

Viagem de Comboio:

A estação de comboio IC/ICE mais póxima fica em Neustadt an der Weinstraße (Linha Mannheim-Saarbrücken). Aconselha-se a viajarem só até aqui (embora com as ligações regionais se ficasse mais próximo, nomeadamente em Lambrecht), uma vez que o 1. Presidente tem a amabilidade de ir esperar os viajantes. Ele pede no entanto para se coordenar tanto quanto possível a hora da chegada e que lhe dêem essa formação o mais cedo possível, para se evitar longas esperas e várias idas à estação.

Percurso de Automóvel:

Aqui é importante apanhar primeiro o cruzamento da auto-estrada para Mutterstadt, que se localiza na A 61 entre Hockenheimer Dreieck (Triângulo de Hockenheim) e o Frankenthaler Kreuz (cruzamento de Frankenthal).

(De Sul/Ocidente através da A 5 ou A 6 até a Kreuz Walldorf e depois para Hockenheimer Dreieck, onde facilmente se apanha a A 61 na direcção de Koblenz/Saarbrücken. Os que vêm de Köln/Koblenz chegam mais facilmente à A 61; de Ffm (Fankfurt am Main) através da A 67 até a Viernheimer Dreieck (triângulo de Viernheim) e depois através da A 6 até a Kreuz Frankenthal, onde se apanhará a A 61 (direcção de Karlsruhe).

Em Kreuz Mutterstadt (cruzamento de Mutterstadt) toma-se a A 65 direcção Neustadt/Landau e viaja-se até à saída Neustadt a.d.W. -Nord (norte).

Depois, na saída B 39 e segue-se por Neustadt na direcção de Kaiserslautern até Lambrecht.

Logo a seguir a Lambrecht virar à esquerda na direcção de Elmstein/Johanniskreuz.

Na parte Ocidental de Elmstein-Appenthal, virar à direita junto às Ruine (ruinas) der Klosterkirche num vale lateral (Seitental) na direcção de Harzofen.

O parque de estacionamento da "Naturfreundehaus" fica logo a 2 Km, no fim do vale, na subida à esquerda e logo a seguir fica a própria Naturfreundhaus.

 

EINLADUNG ZUM EXIT!-SEMINAR VOM 4.11.-6.11.2005 IN ELMSTEIN

IDEOLOGIEBILDUNG UND RECHTSRUCK IN DER LINKEN

Liebe FreundInnen,

unser diesjähriges Seminar soll das Thema vom letzten Jahr - Krisenideologie und Krisenverarbeitung - mit neuen Beiträgen fortsetzen. Anlaß dazu gibt es mehr als genug. Nach den Hartz IV-Protesten mit z.T. fragwürdigen ideologischen Begründungen und dem Desaster von Rot-Grün (unabhängig vom Wahlergebnis) hat sich eine neue Linkspartei etabliert, die vor (rechts-)populistischen Parolen nicht zurückschreckt und uns nationalstaatlich bornierte Phrasen als Lösung für den globalen Krisenkapitalismus andienen will. Die Basis der neuen Protestbewegungen entspricht dieser Parteigründung weitgehend, wenngleich sie auch nicht mit ihr identisch ist. Aber auch innerhalb der theoretischen Gesellschafts- und Arbeitskritik machen sich "rechte Leute von links" bemerkbar. Die Grenzen verschwimmen. Uns geht es nicht um eine pauschale Aburteilung der sozialen Proteste, wohl aber sollen ideologische Fallstricke aufgezeigt werden, die radikal gesellschaftskritischen Intentionen entgegenstehen.

Dabei reicht es aber nicht aus, oberflächlich einige rechte Muster etwa bei Lafontaine festzustellen. Vielmehr wollen wir den Bedingungen für regressive Ideologiebildung in der Krise genauer nachgehen und dabei auch den Ideologiebegriff selber untersuchen. Es ist falsch, Ideologien im wesentlichen als bloßen "Reflex" auf objektivierte Verhältnisse und Entwicklungen aufzufassen, wie dies noch einer alten, objektivistisch verkürzten Wertkritik entspricht. Stattdessen geht es darum, Ideologie als eigene Ebene zu begreifen und daraus Konsequenzen zu ziehen. Dem wollen wir anhand der Seminarthemen "Keynesianismus", "Frieden", "Ideologiebildung im warenproduzierenden Patriarchat" sowie "Absturz der neuen Mittelklasse und Ende der Deutschland-AG" nachgehen.

Wir haben uns bemüht, die Veranstaltungsdichte diesmal etwas zu begrenzen, damit auch genug Zeit für persönliche Gespräche und Kennenlernen bleibt.

Das Programm:

Freitag, 4.11. Anreise

17.00 - 19.00 Information und Diskussion über das EXIT!-Projekt allgemein.

19.00 Abendessen

20.00 Mitgliederversammlung des EXIT!-Fördervereins

Samstag, 5.11.

10.00 - 12.00 KEYNES REDIVIVUS?- Gegen eine populäre Form der Krisenideologie (Hanns von Bosse)

Die Absurditäten des in Politik und Wirtschaftswissenschaften dominierenden neoliberalen Konsens haben eine schon totgesagte Kritik in der Linken und weit darüber hinaus wiederbelebt, die gern als Kapitalismuskritik mißverstanden wird, aber mit ihrem Gegenstand gemeinsam hat, dass sie sämtliche fetischistischen Formen kapitalistischer Vergesellschaftung blind voraussetzt: den Keynesianismus. Exemplarisch dafür wäre das überaus erfolgreiche Buch "Die Reformlüge" von Albrecht Müller, aber auch die wachsende Resonanz von Ökonomen wie Bofinger, Flassbeck u.a. zu nennen. Sie liefern WASG, Teilen von attac und den meisten sozialpolitischen Initiativen die geistige Wegzehrung. Eine intervenierende Kritik an diesem Revival kann sich nicht auf bloße Denunziation ("keynesianische Nostalgie") beschränken, sondern hat die wesentlichen argumentativen Schwächen dieser Ideologie herauszuarbeiten.

Referat und Diskussion

12.00 Mittagessen

14.00 - 16.00 "FRIEDEN". Zu historischer Genese und Aktualität eines Begriffs (Petra Haarmann)

Der Begriff des Friedens ist so schillernd wie sein jüngstes Symbol, die Regenbogenfahne, welche allüberall von den Bewegten in die Kameralinse geschwenkt wird. Nicht nur, dass sich jedes Subjekt den Inhalt des Begriffs höchstselbst zurechtlegt (was es als Konkretion des Abstrakten immer zu tun gezwungen ist); es weiß sich hier zudem an jenem besonderen Ort der "wahren Freiheit" des modernen Individuums - seinem Gewissen. Und das Gewissen plaudert. Ob es sich nun um religiös anmutende Entlehnungen aus der Vormoderne handelt, die als Ausübung individueller Glaubensfreiheit gerade nicht auf eine gemeinsame Verbindlichkeit verweisen, ob die modernen Menschenrechte angerufen werden, um Kriegshandlungen zu unterbinden, oder ob umgekehrt die "Anderen" vermittels bellizistischer Interventionen erst mit Frieden überzogen werden sollen: Immer ist es das Subjekt, das den Staat anruft oder gegen andere Staaten vorgeht, um seinen Status zu bewahren.

In diesem als WORKSHOP konzipierten Seminarbeitrag möchte Petra Haarmann mit den Teilnehmern der Frage nachspüren, warum "Frieden" trotz des beliebigen Begriffsinhalts in der Moderne auf den Dreiklang Subjekt-Status-Staat beschränkt bleibt und das bunte, fahnenschwenkende, marschierende Gutmenschengedusele dieses Verhältnis geradezu zementiert.

Die zum Seminar angemeldeten Teilnehmer erhalten zur Vorbereitung Textmaterial und ein Thesenpapier.

16.00 - 17.00 Pause

17.00 -19.00 IDEOLOGIEBILDUNG UND IDEOLOGIEKRITIK IM WARENPRODUZIERENDEN PATRIARCHAT (Martin Dornis)

Im Kontext der Wert-Abspaltungskritik werden die Ansätze zum Ideologiebegriff bei Marx, Lukács und Adorno im Hinblick auf Subjektkonstitution, Identität und Ideologie untersucht. Dabei soll der Zusammenhang zu Rassismus, Antisemitismus, Sexismus und Ideologien sozialer Ungleichheit hergestellt werden. In diesem Kontext wird auch das Verhältnis Gesellschaft - Individuum in Augenschein genommen.

Ideologien wandeln sich im gesellschaftlichen Prozeß und verändern dementsprechend ihr Gesicht. Nicht zuletzt auch darum soll es in dem Vortrag gehen. Stichworte hierzu wären: Vom sekundären zum neuen Antisemitismus, vom Biologismus zum Kulturalismus, von der Möglichkeit radikaler Gesellschaftsveränderung vor 1989 zur Ideologie des immerwährenden Kapitalismus (Lob des "Risikos", Wachstums u.ä.) heute. Die hier eingenommene Position grenzt sich von einer Ausblendung oder Reduktion der Ideologiekritik, wie sie der "herkömmlichen Wertkritik" zu Recht vorgeworfen wird, genauso ab wie von einem ideologiekritischen Reduktionismus etwa nach dem Muster der "antideutschen" Szenen.

Referat und Diskussion

19.00 Abendessen

Sonntag, 6.11.

10.00 - 12.00 DAS ENDE DER DEUTSCHLAND-AG UND DER ABSTURZ DER NEUEN MITTELKLASSEN (Robert Kurz)

Während große Teile der traditionellen (und der postmodernen) Linken politische Morgenluft wittern und die Rückkehr zum Klassenkampf ausrufen, liegt diesen scheinbaren Aufbrüchen etwas ganz anderes zu Grunde: Das Ende des korporatistischen nationalen Finanzkapitals im Krisenprozeß der Globalisierung, die Abwicklung der Deutschland-AG und der Absturz der neuen Mittelklassen. Daraus resultiert eine regressive Ideologiebildung, die nur vordergründig traditionsmarxistisch ist, in Wirklichkeit aber eine neo-kleinbürgerliche, verkürzte Kapitalismuskritik mobilisiert, die als Matrix eines strukturellen Antisemitismus bezeichnet werden kann. Die spezifisch deutsche Geschichte und Konstitution des Fordismus spielt dabei ebenso eine Rolle wie die allgemeine Metamorphose des ehemaligen "Klassensubjekts" im Kapitalismus. Erst aus der Analyse dieser tiefer liegenden Zusammenhänge können Kriterien für eine kritische Intervention entwickelt werden.

Referat und Diskussion

13.00 Mittagessen. Abreise

Kosten für das Seminar:

Variante A

2 Übernachtungen mit Vollpension
im Doppelzimmer mit Dusche und WC
+ Tagungsbeitrag

Gesamt: 90,00 Euro

Variante B

2 Übernachtungen mit Vollpension
im Mehrbettzimmer
+ Tagungsbeitrag

Gesamt: 75,00 Euro

Variante C

Teilnahme nur am Seminar
Tagungsbeitrag 15.- Euro

Den Teilnahmebetrag bitte auf folgendes Konto überweisen:

Kritische Gesellschaftsw. e.V
446551466
BLZ 44010046
Postbank Dortmund

Wegen Ermäßigung für das Seminar kann unter der eMail-Adresse seminar + @exit-online.org (bitte manuell zusammenfügen und das Pluszeichen dabei weglassen) angefragt werden!

ANMELDUNG:

Per E-mail: seminar + @exit-online.org (bitte manuell zusammenfügen und das Pluszeichen dabei weglassen)

Per Post:

Verein für kritische Gesellschaftswissenschaften

Postfach 210721

42357 Wuppertal

Roswitha Scholz für die Redaktion

 

Anreisebeschreibung zum Naturfreundehaus Elmstein

Anreise mit dem Auto ist günstiger, da Elmstein etwas abseits der nächsten Bahnlinie liegt.

Anreise per Bahn:
Nächstgelegener IC/ICE-Bahnhof ist Neustadt an der Weinstraße (an der Linie Mannheim-Saarbrücken). Es empfiehlt sich, nur bis hierher zu fahren (obwohl es mit der Regionalbahn noch ein bißchen näher heranginge - nämlich bis Lambrecht), da der 1. Vorsitzende in seiner unendlichen Güte bereit ist, die Ankömmlinge hier abzuholen. Er bittet jedoch, die Ankunftszeiten in Neustadt einigermaßen zu koordinieren und ihm rechtzeitig durchzugeben, damit nicht länger als nötig gewartet bzw. öfter als nötig gefahren werden muß.

Anreise per Auto:
Hier gilt es, zunächst das Autobahnkreuz Mutterstadt zu erreichen, das sich an der A 61 zwischen dem Hockenheimer Dreieck und dem Frankenthaler Kreuz befindet.
(Von Süden/Osten über die A 5 bzw. A 6 zum Kreuz Walldorf und weiter zum Hockenheimer Dreieck, wo man unschwer die A 61 Richtung Koblenz/Saarbrücken gewinnt. Von Köln/Koblenz kommend ist man eh auf der A 61; von Ffm über die A 67 zum Viernheimer Dreieck und weiter über die A 6 bis Kreuz Frankenthal, wo man die A 61 (Richtung Karlsruhe) nimmt.
AM kreuz Mutterstadt wechselt man auf die A 65 Richtung Neustadt/Landau und fährt bis zur Ausfahrt Neustadt a.d.W. -Nord.
Nun auf der B 39 durch Neustadt Richtung Kaiserslautern bis Lambrecht.
Kurz hinter Lambrecht links ab Richtung Elmstein/Johanniskreuz.
Im Ortsteil Elmstein-Appenthal, direkt an der Ruine der Klosterkirche, biegt man rechts ab in ein Seitental Richtung Harzofen.
Nach ca. 2 km liegt am Ende des Tales (zuletzt der Hauptrichtung links-bergauf folgend der Parkplatz des Naturfreundehauses; unmittelbar darüber dieses selbst.

http://obeco-online.org/

http://www.exit-online.org/