Os Atentados Terroristas de 11 de Setembro de 2001 e suas Consequências
A pulsão de morte da concorrência
Assassinos amoque e suicidas como sujeitos da crise
O diário de um dos dois atiradores amoques de Littleton foi guardado a sete chaves pelas autoridades norte-americanas, não sem razão. Por indiscrição de um funcionário, soube-se que o jovem criminoso havia anotado o seguinte, entre outras fantasias de violência: "Por que não roubar em algum momento um avião e fazê-lo cair sobre Nova York?". Que embaraçoso! O que foi apresentado como atrocidade particularmente pérfida da cultura alheia já havia antes tomado forma na cabeça de um rebento inteiramente da lavra da "freedom and democracy".
A pulsão de morte da concorrência - (R. Kurz; Maio de 2002)
La pulsion_de muerte de la competencia - (R Kurz; Maio de 2002)
O declínio da última moeda hegemónica
Pois é justamente o aspecto simbólico da nova situação pós-11 de setembro que ameaça pôr em questão uma função decisiva, do ponto de vista econômico mundial, dos Estados Unidos: o papel do dólar.
O declínio da última moeda hegemónica - (R. Kurz; Dezembro 2001)
FANTA FOREVER:
Sob o efeito do horror revela-se a ontologia do sujeito burguesa da esquerda anti-alemã
A Esquerda Fanta amiga das bombas já apenas é uma coisa. A saber, é perfeitamente inútil.
Fanta Forever - (R. Kurz; Novembro 2001)
OS MUJAHEDINS DO VALOR
Bombas em defesa do FETICHE da mercadoria: A Esquerda iluminista na derradeira fase da razão burguesa
A cada nova reviravolta dos desenvolvimentos e acontecimentos catastróficos assistimos a mais uma debandada do que resta da Esquerda para se unir às hostes dos guardiões do sistema.
Os Mujahedins do Valor - (R. Kurz; Outubro 2001)
Economia política do terror
O processo de crise global e a questão do poder mundial
Com toda a seriedade, os pensadores econômicos de curta duração e os pragmáticos de um business as usual esperam poder ver, após rápida conclusão das atividades voltadas ao luto, um belo reflorescimento através de investimentos em tecnologia de segurança, na "reconstrução" de Manhattan e em conjuntura armamentista. Deste modo, Osama bin Laden teria salvado a economia mundial e até mereceria ser agraciado com algum prêmio Nobel (que assim finalmente estaria fazendo jus, por completo, à área profissional de seu criador). Por outro lado, os pessimistas da atual conjuntura e os carpideiros dos mercados financeiros em declínio há quinze meses temem que os chocados consumidores americanos, por desespero, comecem a economizar, em vez de se empanturrar de mercadorias do mundo e assim continuar mantendo o moinho planetário em movimento. Caso isso venha a acontecer, a luz da conjuntura mundial será apagada, e o senhor barbudo terá arruinado o lindo capitalismo, diz a providencial lenda.
Economia política do terror - (R. Kurz; Outubro 2001)
Economia totalitária e paranóia do terror
O instinto assassino da razão capitalista
Economia totalitária e paranóia do terror - (R. Kurz; Setembro 2001)
Como o núcleo irracional de sua ideologia é tal e qual o do fundamentalismo islâmico, o capitalismo nada mais pode que conclamar a uma cruzada, à "guerra santa" da "civilização" ocidental
O Ímpeto suicida do capitalismo - (R. Kurz; Setembro 2001)